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CAPÍTULO I
O SOL A D EBRILHAR MAIS uma veiz
JESUS CRISTO
Estamos em uma cidade bem pacata, chamada Villarta. Fica localizada bem ao sul do estado e é bem pequenina. Aqui temos a história de Roney, o Molekron. Bem, ele ainda é apenas um dos homens mais inteligentes do mundo e um dos cientistas mais bem prestigiados. Vamos ver como ele se tornou o líder, ou pelo menos acho eu, do grupo mais famoso, os Iluminados.
Novembro de 2015
A noite era fria e escura, mesmo assim, Roney não parava de ajustar seu protótipo, ele estava preste a revolucionar o mundo que se conhecia mais uma vez. Talvez aquilo fosse a coisa mais brilhante que um homem pudesse criar, não só para um objetivo, e sim para vários. Estamos falando de um aparelho capaz de mudar a percepção de clima. E mesmo assim, era duvidoso que superasse sua antiga obra, o Mx78.
Isso é, de alguma forma, a substância mais potente que iria auxiliar na cura à várias doenças, principalmente ao câncer, mas ainda estava passando por revisões para ser legalizado e liberado para uso médico. Já que não era definitivamente a cura.
Ninguém era capaz de duvidar daquele homem, um cientista apto a criar coisas grandiosas, mesmo estas não sendo "biológicas", e ele vai mostrar a todos, mais uma vez, que nunca falha, e assim espero. Só espero.
- Senhor, já enviei o convite para todas as pessoas da lista. E Olly ligou para o escritório, mandou um recado para você. - disse Junior (assistente de Roney).
- Ah sim, fez um ótimo trabalho - disse o cientista.- Deixa eu adivinhar, ele pediu para que você me mandasse embora, porque ele quer que eu tenha boas horas de sono.
- Novamente, você acertou - riu o assistente.
- Bem, por sorte de vocês, meu trabalho terminou por hoje.
- Gostaria de um café?
- Eu preciso é de uma bebida, quer me acompanhar?
- Ah... S-s. Sim. Vai ser legal.
- Está nervoso?
- Sabe, todos esses anos trabalhando para o senhor, eu apenas gostaria que você realmente zelasse mais de sua saúde.
- Eu já faço isso, e você sabe!
- Não digo em dieta ou em exercícios, você toma muito do seu tempo acordado, na verdade, você deve ter apenas uma ou duas horas de sono.
- Sim, dormir é uma perda de tempo. Tenho muitos outros afazeres.
- Isso que me deixa chateado com você. Mesmo sendo meu chefe eu só quero que você busque por valorizar mais seu corpo, e durma. E o mais importante, aprender a ouvir opiniões alheias de quem realmente gosta de você.
- Certo, irei fazer isso, mas primeiro preciso terminar a máquina. A apresentação para o conselho é daqui a alguns dias.
- Ok, senhor! Vamos para o bar. Mas por favor, faça isso.
- Farei, eu disse.
Junior é um rapaz prodígio, e ajuda Roney no necessário. Ele cursa faculdade de biologia e aprende coisas com seu tutor e chefe. Seu cabelo é curto e seu rosto liso. Tem uma aparência digamos que simples e normal. Olhos marrons iguais ao fios da cabeça, tem a pele bem rosada. O assistente é bem extrovertido, e mesmo assim, não deixa de ser responsável.
É um tanto diferente de Roney, pelo menos na personalidade. O cientista é um tanto confuso, ao mesmo tempo que é agradável, ele é bem reservado. Seus cabelos são negros e encaracolados. Olhos verdes, bem clarinhos. E tem uma "tentativa" de barba, ele tenta deixar crescer de uma forma incomum, eh, deixa isso para lá. Sua pele é morena. E volto a dizer, é um cara completamente confuso, e a única pessoa que poderia entender tudo aquilo era Penny, digamos que seu par romântico, não ainda, mas você verá e ficará confusos igual ao próprio Roney. E tem o Olly, talvez podia entender uma parte de seu amigo,mas não tudo. Nem mesmo o próprio se entenderia por completo, caso ele quisesse.
O telefone de Roney começou a tocar. Ele atendeu, e aqui apresentamos a outra personagem: - Diga, Olly.
- Você ainda tá acordado? Ah, já cansei de falar sobre isso. De qualquer forma, aceitou minha proposta? - diz uma voz agradável.
- Amigo, eu já te disse. Não vou apresentar uma máquina versão 'mirim' da original. Você acha que o que, o conselho vai se agradar com um aparelho que funciona só a uns quatro metros de distância? - falou Roney, um pouco alterado.
- Melhor do que arriscar, meu caro - continuou Olly -, eu também já mencionei, se algo der errado vai ser em menor escala, e tu sabe que tem a chance de dar. Ainda mais que você fez algumas mudanças nesse novo modelo, e ele não está pronto.
- Mas não vai! Tchau. - encerrou a ligação. - foi curto e grosso, típico de alguém tão igual... ele.
Um tempo passou naquele bar, a música ambiente estava quase ao silêncio. E o assistente tinha encerrado por aquela noite. Mesmo o quando Roney insistiu em mais bebida, foi uma pena, pois ele não recebeu. Foi quando disse:
- Irei seguir seu conselho, Junior. Acho que é isso que me falta. Estou indo embora, e me faça o favor de cancelar meus compromissos até o dia que eu tiver completado tudo.
O juízo tinha batido na porta dele. Finalmente.
O carro particular de Roney foi chamado e ele foi levado para casa.
Chegando em casa aos tropeços, o pobre cientista, que agora estava mais para alcoólatra, foi direto para a cozinha, onde se dopou com alguns remédios. Talvez ele tivesse levado a sério de mais esse lance de dormir. Infelizmente ele não viu que tomou o remédio errado, e foi para o banho. Apagou ali mesmo, no chão molhado.
Ele podia simplesmente ter deitado na cama, mas não o fez. E sim, a bebida pode destruir um homem.
...
Alguns dias se passaram, para ser exato, dois dias. Foram dois dias deitado ali, porém ele não tinha acordado. Olly que estava presente, provavelmente deve ter ficado preocupado com o amigo. E então percebeu que eles estava muito mal, aquilo era o inicio de uma overdose. E Roney foi levado as pressas ao hospital e a todo sigilo também. Não podia manchar o nome dele assim, não agora quando a apresentação do aparelho mais brilhante do mundo - pelo menos na visão deles -, ia ser em menos de quarenta e oito horas.
Tudo que podia ser feito para acobertar o aclamado Roney assim foi. Olly não era um cientista, mas era um engenheiro mecânico, e auxiliou a todo processo da criação do protótipo do amigo. Foram só os dois, acreditem se quiser, mas hoje em dia não pode mencionar para muitos o que você anda fazendo, ainda mais se você estiver construindo basicamente o futuro, alguém pode roubar sua ideia. Mas não Olly, não ele, um homem horando e amigo de infância. E também não se engane achando que o mecânico não era prestigiado, pois era sim. Vice-gerente de uma empresa com bastante reputação, a BelouTech, fornecia aparelhos diversos a todos daquela cidade, e a outros países também. Uma grande marca comercial. Ta, não vou mentir, tiveram algum auxílio o outro de ambas as empresas (tem a do Roney também), e mesmo assim, o trabalho praticamente foi feito pelos amigos.
Voltando para aquele ambiente no hospital, o rapaz estava em uma sala digamos que escondida, tudo montado as pressas para recebê-lo.
O médico se aproximou - depois de algum tempo, já que Roney estava naquele hospital fazia três horas. Isso era quase 62 horas apagado.
- É incrível como seu amigo sobreviveu a tudo isso - falou o doutor-, a intoxicação passou de níveis razoáveis. Ele está em um estado grave.
- Há um tempo ele criou aquela fórmula esquisita, use-a - Olly, deu uma ideia.
- Eu nem sei o que está dentro do sistema dele, não posso. Sem falar que não é um medicamento legal.
- Não importa, você tem que tentar, tem outra forma? Ele precisa estar apto o mais rápido possível, não podemos medir esforços.
- Como eu disse, não sei o que está dentro dele, precisamos analisar ainda. O fígado está quase comprometido.
- Você tem que fazê-lo, você é um médico particular, e foi pago para essas situações.
- O que Roney me deu para estudar foi muito pouco. A fórmula pode acabar por fazer ele piorar, não posso arriscar.
- Mas você vai! - resmungou o amigo,e com aquele tom de voz ninguém iria querer contrária-lo - Eu preciso ir, preciso avisar a todos da empresa, estão surtando para a apresentação. Chame Penny.
- Não é só eles que estão surtando, em. Estou prestes a decidir o futuro do homem mais importante desta cidade - deu uma risada um tanto sarcástica -, aliás, quem é essa Penny?
- A pessoa que mais se aproxima de ser alguém para Roney. Ela irá dar o apoio que você precisa! - eu realmente preciso partir. Não hesite em usar o Mx78.
Um tempo se passou, Olly estava praticamente enlouquecendo. Não era só BelouTech que estava preocupada - eles eram sócios da empresa de Roney, a Gonarc. Se o conselho ficasse decepcionado tudo ia por água à baixo. Tudo mesmo. Por sorte, Olly conseguiu um tempo a mais. Foi quando tudo começou a voltar ao normal. Depois de algumas horas e de algumas controversas...
Roney estava lá fazendo um anúncio. Que evento seria grandioso, e não mudaria sua data. E todas as ações voltaram a subir na bolsa de valores, as empresars envolvidas ficaram novamente empolgadas com a notícia. Tudo podia depender daquele único momento. Ele não deixou de falar com seu amigo, agradecendo por tudo. E o grande dia era amanhã. Tinha tudo se passado tão rápido.
E Roney parecia tão bem e maravilhado. O que aconteceu naquele dia, naquele hospital, naquele mínimo momento irá ficar pra sempre escondido. Até mesmo Olly ficou perplexo que a substância criado pelo seu amigo tivesse um efeito tão benevolente.
...
No evento só entraria os grandiosos, e os líderes do conselho. O local estava em sigilo, e só quem recebeu o convite sabia onde era. E vocês também vão saber, já que era na própria empresa, só que no terraço. E foi incrível, com várias decorações e tipos de comida, parecia um verdadeiro luxo, e de fato era.
Antes de todos começarem a chegar, Olly fez uma coisa, talvez isso iria salvar a vida do amigo (mais uma vez), dentro do aparelho - que já estava posicionado no centro do prédio, pronto para a apresentação-, ele inseriu o modelo anterior à aquele, e ali deixou. Era o protótipo menor.
O evento foi maravilhoso, e até pessoas que não foram convidados estavam ali (com convite de outros), Margon não deixou de ir, mesmo não sendo convidado. Vocês vão saber quem ele é, mesmo não querendo.
É um homem um tanto cruel que acha que é dono do mundo, apenas por ter recursos e uma reputação. Ele "comanda" a cidade, está por cima dos verdadeiros líderes, se enconde atrás deles, e os comanda. As pessoas já criaram inúmeros boatos sobre isso, de qualquer forma, era tudo muito arrumado para desconfiarem. Depois voltamos a falar dele.
Penny não deixou de comparecer, uma pessoa maravilhosa em todos os aspectos. Cabelos longos e cacheados em um tom marrom, olhos da cor de mel e bastante largos, uma boca carnuda com um vermelho especial, e um rosto bem maravilhado com traços perfeitos.
Ela é super simpática de adorável. Trabalha na empresa de Roney como gerente de negócios. É difícil apresentar uma pessoa assim, alguém tão grandioso em várias aspectos, vamos voltar nela em algum momento. Assim como em Roney e na relação de ambos, mas agora vamos continuar...
Era hora do grande momento, todos estavam sentados e o famoso cientista estava pronto. Luzes se apagaram e holofotes se ascenderam, a batida dos tambores começou.
- Senhoras e senhores, recebam nesta noite muito especial o homem que irá mudar a percepção de vocês mais uma vez, Roney Traword - disse Junior iniciando o evento, e todos aplaudiram.
- Bem-vindos a este lugar maravilhosíssimo, o terraço de Gonarc - começou Roney, alguns riram-, sei que ninguém gosta de enrolar, então vamos ao que interessa. Algum tempo atrás, com ajuda de muitos - talvez ele tivesse que dar crédito as empresas,então o fez -, eu estive desenvolvendo uma máquina que poderá ser usada para mudança climática. Isso é: poder moldar o clima ao ser favor. Fará com quem plantações sejam 79,8% mais efetivas; fará com que possamos enfrentar o clima extremo, com um protótipo menor; e vocês poderão ser deuses em seu próprio ambiente, ou no lugar onde vocês estiverem, a também inúmeras coisas a se fazer, coisas que eu também penso, como por exemplo: colocar neve dentro de casa. É melhor mostrar do que vocês me ouvirem falando - e mais uma vez a plateia soltou curtas risadas-, farei com que o ambiente abaixo de nós tenha a sorte de receber água. Lembrando que nada aqui é artificial. Com este aparelho poderemos mudar as moléculas da atmosfera, poderemos moldá-las. Então vamos iniciar.
Com seu controle na mão, Roney ligou o aparelho e ativou as configurações, um tempo se passou e nada aconteceu. Apertou novamente alguns botões e o mesmo se repetiu - e talvez isso tenha acontecido por não ter terminado as mudanças necessárias -. As pessoas começaram a sussurrar e cochichar. Até que de um pouco longe, Olly apertou o controle (o seu próprio)do aparelho menor inserido dentro do original. Então, gotas de chuva começaram a se formar no céu e em instantes estava garoando lá embaixo, não foi em grande escala igual Roney pretendia, mas Olly havia feito umas melhorias neste, e a área afetada foi maior. O cientista avistou o mecânico um pouco longe, e os dois mexeram com a cabeça, trocaram alguns sorrisos, e foi um alívio para ambos.
- Podemos deixar mais forte também -falou Roney, e com um aceno de cabeça Olly aumentou a potência da máquina. Uma tempestade estava se iniciando-, lamento por não ter mencionando um guarda-chuva no convite -e todos aplaudiram de pé. Estava lindo, nunca tinha se visto pessoas contentes por estarem molhadas. O conselho (algumas pessoas rabugentas) soltaram alguns sorrisos e espanto, aquilo era realmente o poder de um deus.
O evento havia se encerrado com todo sucesso possível. Todos haviam descido e a noite estava dada como terminada.
Roney agradeceu à Olly - mais uma vez-, e quando o amigo mencionou que tinha colocado o protótipo dentro do aparelho, os dois iniciaram uma curta discussão.
- Achei que tivesse com algum problema, mas se você que interferiu e colocou aquilo lá dentro - falou Roney, que já estava nervoso, mas estava feliz também. Vá entender.
- Eu só queria ajudar, e foi o que eu fiz, não ia funcionar, você mesmo viu - retrucou Olly.
- Não duvide de meus feitos, agradeço por tudo, mas por favor não faça isso de novo, você sabe que eu odeio essas coisas, Olly!
- Me desculpe, amigo. Tu sabe que eu quero apenas o melhora para ti.
- Sim, eu sei. Obrigado por comparecer esta noite - os dois se abraçaram, e Olly tinha se retirado.
Por fim, o cientista em busca de resposta subiu novamente ao terraço,e retirou o modelo que estava dentro da máquina, e então à ligou. Por incrível que pareça stava funcionando e afetando uma área muito maior - não me pergunte como aconteceu, porque eu não sei - ele soltou uma risada e começou a pensar como as pessoas reagiriam à aquilo. Simplesmente se o amigo não tivesse colocado aquilo lá no meio a aprovação seria bem maior. Arriscou a sorte e aumentou a potência do aparelho ao máximo, e os trovões e raios começaram a aparecer (sim, tinha isso na versão atualizada). Tudo corria bem até um raio cair no próximo aparelho e o mesmo estourar - foi rápido como o próprio relâmpago, me desculpem pela piada péssima-, a chuva se inverteu, isso mesmo, começou a vir de baixo para cima. E uma explosão pequena aconteceu naquela noite, um brilho aconteceu e boom o terraço tinha virado cinzas, e por sorte não afetou outra área, principalmente o prédio que estava a baixo. Roney foi atingido pelo raio de alcance da máquina, mas só havia ele naquele local. Aquilo era ruim e ao mesmo tempo bom. Ninguém mais se feriu, e ninguém mais viu aquele homem, não como ele era antes de tudo.
Na visão do cientista tudo começou a parecer de um forma diferente e seu corpo começou a se transformar em pequenos pedaços de bolha, pareciam-se com moléculas, foi o que ele pensou rapidamente. Era uma mistura de sensações para aquele homem, totalmente indescritíveis, e sabe se lá o que aconteceu dentro do corpo dele. Sua cabeça começou a rodopiar até que por final tudo ao seu redor esmaeceu, e novamente, ele desmaiou.
JESUS CRISTO
Estamos em uma cidade bem pacata, chamada Villarta. Fica localizada bem ao sul do estado e é bem pequenina. Aqui temos a história de Roney, o Molekron. Bem, ele ainda é apenas um dos homens mais inteligentes do mundo e um dos cientistas mais bem prestigiados. Vamos ver como ele se tornou o líder, ou pelo menos acho eu, do grupo mais famoso, os Iluminados.
Novembro de 2015
A noite era fria e escura, mesmo assim, Roney não parava de ajustar seu protótipo, ele estava preste a revolucionar o mundo que se conhecia mais uma vez. Talvez aquilo fosse a coisa mais brilhante que um homem pudesse criar, não só para um objetivo, e sim para vários. Estamos falando de um aparelho capaz de mudar a percepção de clima. E mesmo assim, era duvidoso que superasse sua antiga obra, o Mx78.
Isso é, de alguma forma, a substância mais potente que iria auxiliar na cura à várias doenças, principalmente ao câncer, mas ainda estava passando por revisões para ser legalizado e liberado para uso médico. Já que não era definitivamente a cura.
Ninguém era capaz de duvidar daquele homem, um cientista apto a criar coisas grandiosas, mesmo estas não sendo "biológicas", e ele vai mostrar a todos, mais uma vez, que nunca falha, e assim espero. Só espero.
- Senhor, já enviei o convite para todas as pessoas da lista. E Olly ligou para o escritório, mandou um recado para você. - disse Junior (assistente de Roney).
- Ah sim, fez um ótimo trabalho - disse o cientista.- Deixa eu adivinhar, ele pediu para que você me mandasse embora, porque ele quer que eu tenha boas horas de sono.
- Novamente, você acertou - riu o assistente.
- Bem, por sorte de vocês, meu trabalho terminou por hoje.
- Gostaria de um café?
- Eu preciso é de uma bebida, quer me acompanhar?
- Ah... S-s. Sim. Vai ser legal.
- Está nervoso?
- Sabe, todos esses anos trabalhando para o senhor, eu apenas gostaria que você realmente zelasse mais de sua saúde.
- Eu já faço isso, e você sabe!
- Não digo em dieta ou em exercícios, você toma muito do seu tempo acordado, na verdade, você deve ter apenas uma ou duas horas de sono.
- Sim, dormir é uma perda de tempo. Tenho muitos outros afazeres.
- Isso que me deixa chateado com você. Mesmo sendo meu chefe eu só quero que você busque por valorizar mais seu corpo, e durma. E o mais importante, aprender a ouvir opiniões alheias de quem realmente gosta de você.
- Certo, irei fazer isso, mas primeiro preciso terminar a máquina. A apresentação para o conselho é daqui a alguns dias.
- Ok, senhor! Vamos para o bar. Mas por favor, faça isso.
- Farei, eu disse.
Junior é um rapaz prodígio, e ajuda Roney no necessário. Ele cursa faculdade de biologia e aprende coisas com seu tutor e chefe. Seu cabelo é curto e seu rosto liso. Tem uma aparência digamos que simples e normal. Olhos marrons iguais ao fios da cabeça, tem a pele bem rosada. O assistente é bem extrovertido, e mesmo assim, não deixa de ser responsável.
É um tanto diferente de Roney, pelo menos na personalidade. O cientista é um tanto confuso, ao mesmo tempo que é agradável, ele é bem reservado. Seus cabelos são negros e encaracolados. Olhos verdes, bem clarinhos. E tem uma "tentativa" de barba, ele tenta deixar crescer de uma forma incomum, eh, deixa isso para lá. Sua pele é morena. E volto a dizer, é um cara completamente confuso, e a única pessoa que poderia entender tudo aquilo era Penny, digamos que seu par romântico, não ainda, mas você verá e ficará confusos igual ao próprio Roney. E tem o Olly, talvez podia entender uma parte de seu amigo,mas não tudo. Nem mesmo o próprio se entenderia por completo, caso ele quisesse.
O telefone de Roney começou a tocar. Ele atendeu, e aqui apresentamos a outra personagem: - Diga, Olly.
- Você ainda tá acordado? Ah, já cansei de falar sobre isso. De qualquer forma, aceitou minha proposta? - diz uma voz agradável.
- Amigo, eu já te disse. Não vou apresentar uma máquina versão 'mirim' da original. Você acha que o que, o conselho vai se agradar com um aparelho que funciona só a uns quatro metros de distância? - falou Roney, um pouco alterado.
- Melhor do que arriscar, meu caro - continuou Olly -, eu também já mencionei, se algo der errado vai ser em menor escala, e tu sabe que tem a chance de dar. Ainda mais que você fez algumas mudanças nesse novo modelo, e ele não está pronto.
- Mas não vai! Tchau. - encerrou a ligação. - foi curto e grosso, típico de alguém tão igual... ele.
Um tempo passou naquele bar, a música ambiente estava quase ao silêncio. E o assistente tinha encerrado por aquela noite. Mesmo o quando Roney insistiu em mais bebida, foi uma pena, pois ele não recebeu. Foi quando disse:
- Irei seguir seu conselho, Junior. Acho que é isso que me falta. Estou indo embora, e me faça o favor de cancelar meus compromissos até o dia que eu tiver completado tudo.
O juízo tinha batido na porta dele. Finalmente.
O carro particular de Roney foi chamado e ele foi levado para casa.
Chegando em casa aos tropeços, o pobre cientista, que agora estava mais para alcoólatra, foi direto para a cozinha, onde se dopou com alguns remédios. Talvez ele tivesse levado a sério de mais esse lance de dormir. Infelizmente ele não viu que tomou o remédio errado, e foi para o banho. Apagou ali mesmo, no chão molhado.
Ele podia simplesmente ter deitado na cama, mas não o fez. E sim, a bebida pode destruir um homem.
...
Alguns dias se passaram, para ser exato, dois dias. Foram dois dias deitado ali, porém ele não tinha acordado. Olly que estava presente, provavelmente deve ter ficado preocupado com o amigo. E então percebeu que eles estava muito mal, aquilo era o inicio de uma overdose. E Roney foi levado as pressas ao hospital e a todo sigilo também. Não podia manchar o nome dele assim, não agora quando a apresentação do aparelho mais brilhante do mundo - pelo menos na visão deles -, ia ser em menos de quarenta e oito horas.
Tudo que podia ser feito para acobertar o aclamado Roney assim foi. Olly não era um cientista, mas era um engenheiro mecânico, e auxiliou a todo processo da criação do protótipo do amigo. Foram só os dois, acreditem se quiser, mas hoje em dia não pode mencionar para muitos o que você anda fazendo, ainda mais se você estiver construindo basicamente o futuro, alguém pode roubar sua ideia. Mas não Olly, não ele, um homem horando e amigo de infância. E também não se engane achando que o mecânico não era prestigiado, pois era sim. Vice-gerente de uma empresa com bastante reputação, a BelouTech, fornecia aparelhos diversos a todos daquela cidade, e a outros países também. Uma grande marca comercial. Ta, não vou mentir, tiveram algum auxílio o outro de ambas as empresas (tem a do Roney também), e mesmo assim, o trabalho praticamente foi feito pelos amigos.
Voltando para aquele ambiente no hospital, o rapaz estava em uma sala digamos que escondida, tudo montado as pressas para recebê-lo.
O médico se aproximou - depois de algum tempo, já que Roney estava naquele hospital fazia três horas. Isso era quase 62 horas apagado.
- É incrível como seu amigo sobreviveu a tudo isso - falou o doutor-, a intoxicação passou de níveis razoáveis. Ele está em um estado grave.
- Há um tempo ele criou aquela fórmula esquisita, use-a - Olly, deu uma ideia.
- Eu nem sei o que está dentro do sistema dele, não posso. Sem falar que não é um medicamento legal.
- Não importa, você tem que tentar, tem outra forma? Ele precisa estar apto o mais rápido possível, não podemos medir esforços.
- Como eu disse, não sei o que está dentro dele, precisamos analisar ainda. O fígado está quase comprometido.
- Você tem que fazê-lo, você é um médico particular, e foi pago para essas situações.
- O que Roney me deu para estudar foi muito pouco. A fórmula pode acabar por fazer ele piorar, não posso arriscar.
- Mas você vai! - resmungou o amigo,e com aquele tom de voz ninguém iria querer contrária-lo - Eu preciso ir, preciso avisar a todos da empresa, estão surtando para a apresentação. Chame Penny.
- Não é só eles que estão surtando, em. Estou prestes a decidir o futuro do homem mais importante desta cidade - deu uma risada um tanto sarcástica -, aliás, quem é essa Penny?
- A pessoa que mais se aproxima de ser alguém para Roney. Ela irá dar o apoio que você precisa! - eu realmente preciso partir. Não hesite em usar o Mx78.
Um tempo se passou, Olly estava praticamente enlouquecendo. Não era só BelouTech que estava preocupada - eles eram sócios da empresa de Roney, a Gonarc. Se o conselho ficasse decepcionado tudo ia por água à baixo. Tudo mesmo. Por sorte, Olly conseguiu um tempo a mais. Foi quando tudo começou a voltar ao normal. Depois de algumas horas e de algumas controversas...
Roney estava lá fazendo um anúncio. Que evento seria grandioso, e não mudaria sua data. E todas as ações voltaram a subir na bolsa de valores, as empresars envolvidas ficaram novamente empolgadas com a notícia. Tudo podia depender daquele único momento. Ele não deixou de falar com seu amigo, agradecendo por tudo. E o grande dia era amanhã. Tinha tudo se passado tão rápido.
E Roney parecia tão bem e maravilhado. O que aconteceu naquele dia, naquele hospital, naquele mínimo momento irá ficar pra sempre escondido. Até mesmo Olly ficou perplexo que a substância criado pelo seu amigo tivesse um efeito tão benevolente.
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No evento só entraria os grandiosos, e os líderes do conselho. O local estava em sigilo, e só quem recebeu o convite sabia onde era. E vocês também vão saber, já que era na própria empresa, só que no terraço. E foi incrível, com várias decorações e tipos de comida, parecia um verdadeiro luxo, e de fato era.
Antes de todos começarem a chegar, Olly fez uma coisa, talvez isso iria salvar a vida do amigo (mais uma vez), dentro do aparelho - que já estava posicionado no centro do prédio, pronto para a apresentação-, ele inseriu o modelo anterior à aquele, e ali deixou. Era o protótipo menor.
O evento foi maravilhoso, e até pessoas que não foram convidados estavam ali (com convite de outros), Margon não deixou de ir, mesmo não sendo convidado. Vocês vão saber quem ele é, mesmo não querendo.
É um homem um tanto cruel que acha que é dono do mundo, apenas por ter recursos e uma reputação. Ele "comanda" a cidade, está por cima dos verdadeiros líderes, se enconde atrás deles, e os comanda. As pessoas já criaram inúmeros boatos sobre isso, de qualquer forma, era tudo muito arrumado para desconfiarem. Depois voltamos a falar dele.
Penny não deixou de comparecer, uma pessoa maravilhosa em todos os aspectos. Cabelos longos e cacheados em um tom marrom, olhos da cor de mel e bastante largos, uma boca carnuda com um vermelho especial, e um rosto bem maravilhado com traços perfeitos.
Ela é super simpática de adorável. Trabalha na empresa de Roney como gerente de negócios. É difícil apresentar uma pessoa assim, alguém tão grandioso em várias aspectos, vamos voltar nela em algum momento. Assim como em Roney e na relação de ambos, mas agora vamos continuar...
Era hora do grande momento, todos estavam sentados e o famoso cientista estava pronto. Luzes se apagaram e holofotes se ascenderam, a batida dos tambores começou.
- Senhoras e senhores, recebam nesta noite muito especial o homem que irá mudar a percepção de vocês mais uma vez, Roney Traword - disse Junior iniciando o evento, e todos aplaudiram.
- Bem-vindos a este lugar maravilhosíssimo, o terraço de Gonarc - começou Roney, alguns riram-, sei que ninguém gosta de enrolar, então vamos ao que interessa. Algum tempo atrás, com ajuda de muitos - talvez ele tivesse que dar crédito as empresas,então o fez -, eu estive desenvolvendo uma máquina que poderá ser usada para mudança climática. Isso é: poder moldar o clima ao ser favor. Fará com quem plantações sejam 79,8% mais efetivas; fará com que possamos enfrentar o clima extremo, com um protótipo menor; e vocês poderão ser deuses em seu próprio ambiente, ou no lugar onde vocês estiverem, a também inúmeras coisas a se fazer, coisas que eu também penso, como por exemplo: colocar neve dentro de casa. É melhor mostrar do que vocês me ouvirem falando - e mais uma vez a plateia soltou curtas risadas-, farei com que o ambiente abaixo de nós tenha a sorte de receber água. Lembrando que nada aqui é artificial. Com este aparelho poderemos mudar as moléculas da atmosfera, poderemos moldá-las. Então vamos iniciar.
Com seu controle na mão, Roney ligou o aparelho e ativou as configurações, um tempo se passou e nada aconteceu. Apertou novamente alguns botões e o mesmo se repetiu - e talvez isso tenha acontecido por não ter terminado as mudanças necessárias -. As pessoas começaram a sussurrar e cochichar. Até que de um pouco longe, Olly apertou o controle (o seu próprio)do aparelho menor inserido dentro do original. Então, gotas de chuva começaram a se formar no céu e em instantes estava garoando lá embaixo, não foi em grande escala igual Roney pretendia, mas Olly havia feito umas melhorias neste, e a área afetada foi maior. O cientista avistou o mecânico um pouco longe, e os dois mexeram com a cabeça, trocaram alguns sorrisos, e foi um alívio para ambos.
- Podemos deixar mais forte também -falou Roney, e com um aceno de cabeça Olly aumentou a potência da máquina. Uma tempestade estava se iniciando-, lamento por não ter mencionando um guarda-chuva no convite -e todos aplaudiram de pé. Estava lindo, nunca tinha se visto pessoas contentes por estarem molhadas. O conselho (algumas pessoas rabugentas) soltaram alguns sorrisos e espanto, aquilo era realmente o poder de um deus.
O evento havia se encerrado com todo sucesso possível. Todos haviam descido e a noite estava dada como terminada.
Roney agradeceu à Olly - mais uma vez-, e quando o amigo mencionou que tinha colocado o protótipo dentro do aparelho, os dois iniciaram uma curta discussão.
- Achei que tivesse com algum problema, mas se você que interferiu e colocou aquilo lá dentro - falou Roney, que já estava nervoso, mas estava feliz também. Vá entender.
- Eu só queria ajudar, e foi o que eu fiz, não ia funcionar, você mesmo viu - retrucou Olly.
- Não duvide de meus feitos, agradeço por tudo, mas por favor não faça isso de novo, você sabe que eu odeio essas coisas, Olly!
- Me desculpe, amigo. Tu sabe que eu quero apenas o melhora para ti.
- Sim, eu sei. Obrigado por comparecer esta noite - os dois se abraçaram, e Olly tinha se retirado.
Por fim, o cientista em busca de resposta subiu novamente ao terraço,e retirou o modelo que estava dentro da máquina, e então à ligou. Por incrível que pareça stava funcionando e afetando uma área muito maior - não me pergunte como aconteceu, porque eu não sei - ele soltou uma risada e começou a pensar como as pessoas reagiriam à aquilo. Simplesmente se o amigo não tivesse colocado aquilo lá no meio a aprovação seria bem maior. Arriscou a sorte e aumentou a potência do aparelho ao máximo, e os trovões e raios começaram a aparecer (sim, tinha isso na versão atualizada). Tudo corria bem até um raio cair no próximo aparelho e o mesmo estourar - foi rápido como o próprio relâmpago, me desculpem pela piada péssima-, a chuva se inverteu, isso mesmo, começou a vir de baixo para cima. E uma explosão pequena aconteceu naquela noite, um brilho aconteceu e boom o terraço tinha virado cinzas, e por sorte não afetou outra área, principalmente o prédio que estava a baixo. Roney foi atingido pelo raio de alcance da máquina, mas só havia ele naquele local. Aquilo era ruim e ao mesmo tempo bom. Ninguém mais se feriu, e ninguém mais viu aquele homem, não como ele era antes de tudo.
Na visão do cientista tudo começou a parecer de um forma diferente e seu corpo começou a se transformar em pequenos pedaços de bolha, pareciam-se com moléculas, foi o que ele pensou rapidamente. Era uma mistura de sensações para aquele homem, totalmente indescritíveis, e sabe se lá o que aconteceu dentro do corpo dele. Sua cabeça começou a rodopiar até que por final tudo ao seu redor esmaeceu, e novamente, ele desmaiou.
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